Palavras... Palavras...
Palavras caramba!
Com sentido, sem sentido, que machucam...
Que nesta vida causam toda a dor e alegria,
que trazem toda paz, toda agonia
que é o esboço dos sorrisos mais bonitos
o rascunho das historias já contadas
A troca: O papel e a alma.
Escritas, faladas... Palavras!
Mar tão particular, tal qual a uma nau (nossa) na tormenta deriva para um
naufrágio e morte,
ou talvez tão, tão tranquila, leve, navega livre... Queremos ser navegadores, ao
som das palavras que levam.
Nos levam... E quanto mais levar, melhor.
É, é luz e cor. Beleza rara de se ver. É
tradutor do amor, ta nos poemas de Drummond.
É céu azul que faz chover. Faz anoitecer, amanhecer, ser!
Aiaiai faz viver!!!
São de relativos tamanhos: Palavras, palavrinhas, palavrões. Isso depende de
quem as ouve, de como as vê. Aproxima a alma que escreve dos olhos que lê.
Aproxima a boca que profere, da boca de quem soube entender...
Estelar... É essa coisa distraída que
com o tempo se vai sabendo, inaugurando os sentidos descalços, bem plantados no
chão, pura sensação que não acaba. Gesto de apoio à livre expressão.
É música cantada por Gutox, no tom. Composição
de Marvim, que forma um todo,
juntando diferentes partes. É criação de Patrícia,
invenção de Priscila, produção de Carolli.
É metáfora. É a palavra que eu mais gosto: Palavras. São metáforas. Entendam
como quiser.
(SANCTUS, lêh)