segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Doutor,

Postado por Lêh SanCtus às 17:35 2 comentários
... você lembra que seria apenas uma restauração e, decerto, não tornaríamos a nos ver? 
Eu sim, eu lembro... Lembro-me ainda de ter sido tu a abrir os meus olhos castanhos pra ver uma vida toda nova.
Deus foi gentil comigo, não foi? Muito mais do que mereço! 
Linda foi à hora em que nossos caminhos se atropelaram.
Você lembra quanto tempo já faz? Eu me lembro de ter dito aquele dia: “A gente pode ver isso”. E não é que a gente viu, se viu e continuamos vendo, nos vendo? Agora, nossa data (seja ela qual for) significa muito mais que dia e hora em que nos conhecemos, nos olhamos ou nos beijamos. Significa, também, o meu futuro. A vida nos conduziu ate aqui. Acaso, sorte? Os dois, meu amor! E tudo que quero agora é que as coisas continuem dando certo para nós. E que haja mais domingos num mês, e que eu esteja de folga nesses domingos a mais, (e que você não tenha curso, rs) só pra que eu possa passar muito mais tempo contigo. Mesmo que seja pra dormir a tarde inteira e depois, quando acordar, comer besteira. Ou Ter aqueles surtos de felicidade quando você começa a fazer cócegas (sim, porque é claro que aquilo é surto de felicidade!) Ou somente te olhar nos olhos e ver reciprocidade, verdade no olhar, sempre há. Que a nossa vida seja cheia desses dias tão gentis, de muitas outras horas, todas elas, tudo feliz. Que eu continue tendo teu amor, tanto quanto jamais tive... Que você ainda me diga que eu sou especial, mesmo quando não sou só pra não me ver triste. E que você lembre e nunca esqueça que falar de amor sempre vai amolecer os meus olhos e melhorar qualquer situação. E que vou sempre acreditar no teu sorriso.
E ai o tempo pode correr, mas só assim, desse jeitinho...  Dando-me mais tempo contigo, fazendo com que, apesar de tanto, ainda sobre em mim essa ânsia de inventar palavras, me fazendo acreditar que as que já existem não são capazes de externar, nem mesmo minimamente, o que há dentro do meu coração.
Que venham os “cabelos brancos” e que não venham tempestades tão intensas, mas, se vierem, estaremos aqui.
Freqüentemente me questiono se você é a pessoa com quem quero passar o resto da vida, e concluo:
Sim, é você.

Mô,

Postado por Lêh SanCtus às 17:26 1 comentários
O amor?
Te rende uma jaqueta e umas botas, um cinema e big bob’s, umas flores com cartão. Uns livros novos pra coleção. Te rende um riso, um sorriso, gargalhadas e certas tintas, dessas que pintam quarto, que colorem vidas, sabe ? Dessas que me coloriu. O acaso que o trouxe naquele dia. E a coisa mais linda que podia cruzar meus olhos, cruzou minha vida... E me abraçou.  A coisa mais doce que só acontecia nos meus pensamentos, aconteceu na minha vida, na vida real... E permaneceu. Todos os passos que me levaram ate você se tornaram nossos, e, se cheguei a ti é porque, de alguma forma, devemos chegar juntos a algum lugar... Vamos juntos ate lá? Prometo que continuarei dizendo sim e nada a menos, não importando o que aconteça. Prometo ser a sorte que tu é pra mim... Prometo estar falando de algo genuíno. Prometo estar te dando algo verdadeiro. Prometo me doar inteira pra ti. Mas vou prometer só tudo isso e nada menos, porque só isso é tudo que sou esta bem?! Nem vou falar das minhas chatices e ciúmes, dos meus receios e medos, tampouco da minha mania de às vezes querer te abraçar ate gastar meus braços... Não vou abrir nenhuma dessas gavetas!
Isso aqui é pra te contar que vai sempre haver eu. Mesmo assim, propositalmente sem aparente ou explicita concordância. Vai haver eu.  E eu vou continuar cantando pra ti, vou continuar sorrindo pra ti, vou continuar te falando sobre o dia em que nos conhecemos e como eu me sinto quando você me abraça forte. Independente do quanto eu cresça ou o quanto eu mude, do quanto às coisas sempre mudem... Porque se trata de uma ‘variável independente’. Não depende de outro fator pra acontecer, tem padrão definido e não se comporta de maneira casual ou imprevisível. Isso é matemática, amor! Eu me lembro de ter gostado rasamente desse assunto, rsss (Meu Deus, 8° série ou 1° ano? Não consigo lembrar) Mas lembro-me de ficar associando de forma viciosa as tais variáveis a minha vida, como eu to fazendo aqui, mais uma vez...

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Postado por Lêh SanCtus às 17:23 0 comentários



Que bom que existe o amor! Que ele é universal, e possível, e alcançável, e ambíguo.
E que não perde essa mania de clarear a vida.

(SanCtus, Lêh)


Sobre amor e coisas.

Postado por Lêh SanCtus às 17:10 0 comentários


                     

É quando acorda. Ainda sonolenta levanta da cama e se pergunta se esta bem, se já se recuperou do que quer que tenha acontecido no dia anterior e que mal lembra agora. Ela ainda não se sente com muita precisão e por isso deixa de lado essa questão. “É cedo demais pra isso” pensa. Então vai andando pra cozinha, sai de lá com uma caneca na mão, senta numa poltrona e reflete, brevemente, sobre o quão desconfortável esta a poltrona que antes comprara por ser a mais deliciosa da loja. Ela nem percebia o tempo que passava, melhor, o tempo andava tão preguiçoso. Levou a caneca a boca, o café requentado já nem tinha mais gosto.  Mas, o que tinha gosto, afinal?  Coitada, lembrou! Ela não estava bem, ao contrario. A poltrona era confortável apenas quando o corpo dele detinha o dela naquele tão curto espaço onde  ficavam por um longo espaço de tempo, eles e a caneca com o café que ele havia preparado pra ela que, de café, só entendia a parte de tomar, adorava café e ele adorava preparar o café dela. Por isso era gostoso e ela lembrou. Lembrou do sorriso e da cara que ele fazia quando a via descer as escadas com a camisa dele, tão maior que ela, e os cabelos desgrenhados, dando um bom dia arrastado, se espreguiçando, cobrindo o rosto e quase que gritando “ Para de me olhar, eu to hooorrivel!” E ele ria, um riso tão sonoro ( e eu tenho cá pra mim que ela fazia isso todos os dias por adorar aquele riso) Ela continuava seu percurso ate a cozinha e ao voltar se jogava nos braços dele que beijava seu rosto com muita vontade. Dizia – Bom dia, amor. Diz-me, como consegue ser  tão linda todas as manhãs? E ela sorria, em resposta. E eles adoravam toda aquela cumplicidade. Sorriam os dois, mais uma vez.

Sorria. Só ela, sozinha tentava, mas constatava: É difícil viver só, sorrindo.


     (SanCtus, Lêh)

Postado por Lêh SanCtus às 17:00 0 comentários
                         


E agora? 
Agora eu fecho os olhos, sorrio e relevo...
Corro recuperando umas molezas, relembrando uns ou outros risos...
 Me vestindo de leveza.

                                 (SanCtus, Lêh)

sábado, 17 de novembro de 2012

Sonho

Postado por Lêh SanCtus às 12:00 0 comentários


Um astral bem bonito, 

oração nos meus lábios,
uma paz que eu preciso,
precisão dos meus passos. 
Os tais sonhos perdidos envelhecem aqui.

                   (SANCTUS, lêh)

Opõe-se ao simplista (eu sei, fui prolixa)

Postado por Lêh SanCtus às 11:42 0 comentários
Posso jurar que, mesmo se eu tivesse  o conhecimento e domínio de todos os vocábulos existentes,  não saberia dizer como estou, saberia menos ainda dizer se estou de alguma forma.
Saberia dizer nada, sentir tanto, sentir tanto, sentir em tanto sentido.
Figurado, relativo, tão mal-dito e maldito o “sem-tido”.
Sem ao menos tê-lo tido é que eu digo.
Alguém me dê, me dê, me dê alguma coisa, porque mesmo não sabendo o que quero ,
sei o quanto que preciso.
Não é um pote de sorvete, nem mesmo abrigo.
Não, não...
Não é que eu saiba que disso eu não preciso, é que isso,
 isso eu tenho aqui comigo
.
 
                                                                                                                                (SANCTUS, lêh)




 

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