Posso jurar que, mesmo se
eu tivesse o conhecimento e domínio de
todos os vocábulos existentes, não
saberia dizer como estou, saberia menos ainda dizer se estou de alguma forma.
Saberia dizer nada, sentir tanto, sentir tanto, sentir em tanto sentido.
Figurado, relativo, tão mal-dito e maldito o “sem-tido”.
Sem ao menos tê-lo tido é que eu digo.
Alguém me dê, me dê, me dê alguma coisa, porque mesmo não sabendo o que quero ,
sei o quanto que preciso.
Não é um pote de sorvete, nem mesmo abrigo.
Não, não...
Não é que eu saiba que disso eu não preciso, é que isso,
isso eu tenho aqui comigo.
(SANCTUS, lêh)
sábado, 17 de novembro de 2012
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